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Peaky Blinders Season 2: O impacto da dor

  • Foto do escritor: underscop3
    underscop3
  • 19 de nov. de 2020
  • 2 min de leitura

O TEXTO QUE SE SEGUE CONTÉM SPOILERS. CASO NÃO TENHAS VISTO A SEGUNDA TEMPORADA DE PEAKY BLINDERS, RECOMENDAMOS QUE NÃO O LEIAS.


Tal como prometido, continua aqui a minha análise à série Peaky Blinders. Para aqueles que não se recordam, a primeira temporada de PB deixou-me completamente encantado. Esta era a série que eu tanto procurei, mas não encontrava. Todo o enredo da primeira temporada e toda a mágica postura da personagem de Cillian Murphy deixou-me rendido. Mas será que a segunda temporada fez jus à primeira?


A resposta rápida é mais ou menos. A segunda temporada entra a 'pés juntos' e dá-nos um arranque muito forte e poderoso com vários momentos marcantes, como por exemplo, Tommy a ser espancado pelos italianos e o Arthur a entrar no mundo das drogas. Já agora, os planos escolhidos para o primeiro impacto das drogas na vida de Arthur é só excelente. Contudo, o final da temporada deixa um pouco a desejar. O regresso de Grace é no mínimo desnecessário e o final do último episódio da última temporada pedia um pouco mais de mistério.


No entanto, a verdade é que Peaky Blinders continua a ser uma das melhores séries no mercado. Se a primeira temporada foi, para mim, um sólido nove, esta segunda temporada é para mim um sólido oito. Ou seja, resumidamente, continua a ser uma série incrível que vale totalmente a pena ver, mas a verdade é que esta segunda temporada é ligeiramente mais fraca que a primeira.


Quanto às atuações, tenho de (voltar) a destacar Cillian Murphy e Paul Anderson. Estes dois atores interpretam os irmãos Tommy e Arthur Shelby (respetivamente) e parece que não poderia ter havido melhor escolha para qualquer um dos papéis. A serenidade e a estratégia mafiosa completamente refletida na cara de Cillian Murphy dá uma vida única à sua personagem que é deveras marcante. Já Paul Anderson apresenta-nos as consequências do que se vive numa guerra e o que trazemos para casa no final da mesma. Suicídio, questões existenciais, refúgios, dor, ambiguidade são leis para esta personagem que encontrou em Paul Anderson o ator perfeito para ser apresentada ao público.


Resta agora saber se Peaky Blinders continuará a merecer o pedestal em que a estou a colocar. Até agora tem justamente merecido, mas penso que a terceira temporada decidirá se esta série é boa ou se é excecional. Continuem a acompanhar o nosso trabalho pois, nos próximos dias, será publicada a análise à terceira temporada.


Fábio Moreira



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