Os primeiros 20 segundos do trailer foram inteligentemente bem colocados, pois prendem quem o vê ao ecrã, consequente da nostalgia que irradia. Mas o resto do tempo, só vem provar a seguinte premissa relativamente aos últimos filmes desta saga, que é: o objetivo dos filmes focou-se em como tornar cada vez mais épico e irrealista o ato final da história, colocando num patamar secundário o alicerce da família que foi o mote dos primeiros cinco filmes.
A partir do sexto filme da saga, a produção surpreende com acrobacias de carros cada vez mais impossíveis. Se num filme tínhamos um carro a voar contra um tanque, no sétimo um carro que atravessa três prédios com os condutores intactos, e no posterior uma personagem que consegue desviar a trajetória de um torpedo com mão. Agora temos um avião que através de algum poder magnético apanha um carro em pleno ar, com o resultado de um outro carro utilizar uma mistura de balanço com velocidade de um cabo ou liana para tentar alcançar o mesmo avião.
E nesta fórmula de acontecimentos utópicos, junta-se a inserção de um irmão da personagem principal que nunca se ouviu falar, e o ressurgimento do Han na história também aparece um bocado caído do céu. Se bem que, acredito que o filme irá apresentar uma justificação aceitável e fácil de digerir, que explique a sua sobrevivência ao acidente aparentemente fatal.
No fundo, uma saga que já poderia ter obtido o seu final cheio de glória, apresenta mais um filme que será mais do mesmo, sem manifestar uma data de validade para esta narrativa de filmes.
Diogo Ribeiro
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