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Campeonato de Fórmula 1 2021: Previsões



Hoje começa a nova temporada de F1 no circuito do Bahrain, onde todos os pilotos e construtores começam do 0, com o objetivo de cumprir os resultados que pretendem ao longo do ano. Mas será que começam todos em pé de igualdade? Ou porventura algumas equipas já só esperam pelo próximo ano que marcará um novo regime de regras para diminuir o fosso entre as equipas? De facto, em praticamente todos os anos já se prevê quais as equipas que de certeza ganharão corridas, quais pilotos que estarão de forma frequente no top 10, e quais as equipas que somarão poucos pontos após as 23 corridas da temporada.


A Mercedes claramente é favorita para vencer o mundial de construtores de forma tranquila. Será muito complicado para a Red Bull derrubar a equipa alemã do pedestal máximo. Claro que todas as hegemonias têm um fim, mas parece-me que isso não acontecerá em 2020. O título mundial de pilotos também parece claramente entregue a Lewis Hamilton. Contudo, e secalhar contra a opinião de muitos considero mais provável derrubar o atual heptacampeão mundial do que roubar o primeiro lugar à Mercedes. Nestes últimos anos, ambos os pilotos da equipa germânica somam pontos quase em todas as corridas, enquanto que no caso da equipa de Max Verstappen, só ele é capaz de ser uma presença assídua em pódios em comparação com o seu colega de equipa. Desde a saída de Daniel Ricciardo da Red Bull, apenas Alexander Albon marcou lugar no pódio num número muito reduzido para o esperado a par de Daniel Kvyat, e Pierre Gasly nem foi capaz de subir ao pódio pela equipa principal quando teve a oportunidade. Isto para dizer que a consistência importa, se uma equipa possui objetivos amplos no âmbito do sucesso, devem ser os dois pilotos em conjunto a otimizar esse processo, pois se só um cumprir o seu trabalho de forma eficiente vai revelar alguma instabilidade na equipa. O caso da Red Bull é mesmo esse, um grande primeiro piloto que garante vitórias, mas um segundo piloto que é raro marcar presença nos três primeiros lugares. Claro que este ano junta-se Sergio Perez à equipa austríaca, um piloto muito experiente que já demonstrou durante estes tempos que tem calibre para uma equipa que ambiciona levantar troféus. Espero ver uma Red Bull muito mais competitiva, ou que pelo menos que não se distancie tanto em termos de pontos na contagem final face à equipa comandada por Toto Wolf. Caso a contratação do piloto mexicano não acrescente nada de novo acredito que certamente existe algum problema no segundo carro, pois torna-se muito estranho que piloto após piloto não consigam produzir os resultados esperados para uma equipa de uma grande dimensão.


No que toca às restante equipas, acredito que a Ferrari seja capaz de dispustar pódios, se bem que ainda não vai este ano que ganhará corrida, isto claro em condições normais. Porventura, podem juntar-se na luta pelo 3º lugar do mundial de construtores contra a Aston Martin (antiga Racing Point), McLaren e a Alpine (antiga Renault). A AlphaTauri também tem possibilidades de incomodar as equipas do meio da tabela e alcançar um lugar sólido na tabela.


As restantes equipas estão longe de marcar presença no top 10, portanto é quase certo que a Williams e a Haas não pontuem durante a temporada. A AlfaRomeo poderá marcar um ponto ou outro em certas corridas marcadas por muitas desistências.


O Grande Prémio do Bahrain inicia-se daqui a umas horas e amanhã será publicada uma análise à corrida.


Diogo Ribeiro

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