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GP Portugal: Lewis Hamilton torna-se no piloto com maior número de vitórias na história da F1

  • Foto do escritor: underscop3
    underscop3
  • 26 de out. de 2020
  • 3 min de leitura


O Grande Prémio de Portugal no circuito de Portimão marcou os fãs do desporto em vários sentidos, mas antes disso ficam aqui alguns factos históricos que convém relembrar. Desde o ano de 1996 que já não se realizava uma corrida em solo português, na altura foi em Estoril. O primeiro GP disputado em Portugal foi no circuito urbano da Boavista em 1958, cujo vencedor foi o piloto britânico Stirling Moss, que voltou a ganhar no ano seguinte, mas desta vez no circuito do Monsanto. Em 1960, a competição voltou para o circuito portuense, mas depois dessa temporada, Portugal só marcou presença no calendário da F1 em 1984 no circuito do Estoril. Uma prova que ficou marcada pela coroação de Niki Lauda com o seu terceiro e último título do mundial de pilotos apenas por meio ponto. No ano seguinte, com os holofotes na mira do mítico Ayrton Senna, que conseguiu a sua primeira vitória da carreira.


E neste ano não podia ser diferente. Um novo marco na história do desporto ficará ligado a Portugal, com Lewis Hamilton a arrecadar a sua 92ª vitória da sua carreira, ultrapassando assim o antigo recorde de Michael Schumacher. O piloto britânico já possui dois dados estatísticos importantes que já superou face ao famoso piloto alemão (pole positions e vitórias em corridas), e com uma vantagem de 77 pontos face ao seu colega de equipa, tem tudo para vencer o sétimo título e igualar Schumacher.


O início do GP de Portimão foi eletrizante, com os todos os carros em posição de ultrapassagem nas primeiras três voltas, e todas as curvas foram motivo de destaque pelas condições de “montanha russa” que oferecem. Esta designação não é só minha, muitos fãs, comentadores e inclusive pilotos, já compararam o circuito português a uma atração de um parque de diversões, pelas curvas e contracurvas rápidas que possui, e pelas elevações e descidas abruptas que dificultam a performance dos pilotos. Durante essas voltas, muitos pilotos trocaram de posições. Valtteri Bottas assumiu a liderança, só após ultrapassar Carlos Sainz que já tinha levado a melhor no início. Hamilton também a acabou por superar o espanhol, com mira no primeiro lugar. Kimi Raikkonen surpreendeu após subir 10 posições, ocupando o sexto lugar, todavia finalizou a corrida em 11º e não pontuou. Sergio Perez colidiu com Max Verstappen e foi para o último lugar. No entanto, tornou-se no piloto do dia, por ter realizado uma recuperação fantástica que colmatou num 7º lugar. A Ferrari parece estar a demonstrar claros sinais de evolução, pois de forma muito confortável Charles Leclerc ficou em 4º lugar pela segunda vez consecutiva, apenas atrás dos pilotos da Mercedes e do piloto holandês. Estes três pilotos que referi já ocuparam o pódio em conjunto pela sétima vez. Infelizmente, apenas o piloto monegasco possui motivos de alegria dentro da equipa italiana, porque Sebastian Vettel continua a ter dificuldades em pontuar, e ontem conseguiu um esforçado 10º lugar para conseguir um ponto.


No decorrer da volta 18, foi a vez de outro piloto da Racing Point cair para os últimos lugares, Lance Stroll que tentou disputar o sétimo lugar contra Lando Norris, acabou por colidir com o piloto da Mclaren, mas não teve o destino feliz do colega de equipa, e abandonou a prova, tornando-se o único piloto que não completou as 66 voltas do circuito. Na volta seguinte, Lewis Hamilton ultrapassou Valtteri Bottas, e partir daí construiu uma vantagem incrível de 25 segundos! Que grande maneira de marcar um novo recorde na Fórmula 1!


Um piloto que também surpreendeu foi Pierre Gasly, que nas últimas voltas ultrapassou Sergio Perez para conseguir um 5º lugar. Desta maneira, a luta entre Ferrari e AlphaTauri pelo 6º lugar do mundial de construtores aquece, com 16 pontos a separar as duas equipas. Mas a luta mais intensa é pelo terceiro lugar, com apenas 6 pontos a separarem o terceiro classificado do quinto. A Racing Point possui 126 pontos, a Mclaren 124 e a Renault 120. Quem tem a vida facilitada é a Mercedes, que no Grande Prémio em Itália no circuito de Imola, no próximo fim de semana, pode conquistar o 7º título seguido se conquistar 11 pontos, algo que certamente vai acontecer e que vai permitir construir um novo recorde da Fórmula 1.


Diogo Ribeiro

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