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Love and Monsters: Uma utopia pós-apocalíptica



Love and Monsters passa-se num mundo pós-apocalíptico em que toda a terra foi tomada por insetos que se tornaram gigantes após levarem com químicos de uma explosão de um meteorito.


A população que sobreviveu vive em bunkers debaixo da terra denominados de colónias. O protagonista desta utopia pós-apocalíptica é Joel (interpretado por Dylan O’Brien), um rapaz com pouco jeito para sobreviver neste mundo pós-apocalíptico. As suas maiores contribuições para a sua colónia é cozinhar e conseguir sintonizar o rádio. É assim que ele se comunica com a sua namorada Aimee (interpretada por Jessica Henwick), a sua namorada antes do apocalipse, que está noutra colónia, a 130km.


Movido pelo amor e pelo desejo do reencontro, Joel, que nunca saiu da sua colónia, decide ir ter com ela. Na minha opinião, uma das coisas interessantes deste filme são as pessoas que ele vai encontrando na viagem. Estamos a falar de um jovem que nunca saiu da colónia e que, obviamente, irá precisar de ajuda para chegar ao seu destino. Primeiramente cruza-se com um cão, a quem chama de Boy. Assim, Boy ajuda-o a escapar ao primeiro monstro que encontra e viajam juntos na sua demanda. Depois cruza-se com Clyde (interpretado por Michael Roker) e uma menina que fiou sem pais chamada Minnow (interpretada por Ariana Greenblatt). Eles ensinam todos os truques a Joel para a sobrevivência no mundo lá fora. Joel encontra também uma MAV1S , um robô que ele nunca tinha visto ligado e que é quase uma metáfora para o que tinha estado a perder fechado na colónia. Estas personagens tornam a demanda de Joel mais interessante a vista do telespetador.


Contra tudo o que seria de esperar, Joel consegue chegar a colónia de Aimee e reencontrá-la. Mas, compreendemos que de facto o filme não foi sobre a demanda pelo amor, mas sim pelo autoconhecimento e crescimento de Joel. Isto porque, este reencontro não foi o que seria esperado. No que toca a efeitos visuais, sendo este um filme sobre o mundo pós-apocalíptico, os monstros são bastante bem representados e até bastante realistas.


Uma das lições mais importantes que Joel aprende consiste em ver as intenções de um monstro nos seus olhos, um efeito em conseguido e consistentemente visível em todos os que aparecem ao longo do filme. Isto valeu uma nomeação para Oscar de Melhores efeitos especiais. Love and Monsters não é uma obra que fica para a história. Mas sim um filme com uma mensagem de esperança e encanto, o que é crucial nos tempos em que vivemos.


Melanie Rebelo

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