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Madagáscar: Análise à trilogia

  • Foto do escritor: underscop3
    underscop3
  • 5 de jun. de 2020
  • 3 min de leitura


No seguimento de análises às trilogias de animação, surgem agora os filmes do Madagáscar. A premissa que defendo desde já, baseia-se no equilíbrio que se mantém ao longo dos filmes. Os três encontram-se ao mesmo nível. Partindo desta declaração, irei analisar um a um, realçando algumas comparações.


O original, lançado no ano de 2005, marcou uma geração. É nos apresentado um grupo de animais do jardim zoológico de Nova Iorque, que rapidamente se colocam em situações perigosas com muita aventura à mistura. Os quatro protagonistas desta história: Alex, Marty, Melman e Gloria, já possuem caraterísticas de personalidade bastante desenvolvidas. Apesar de serem diferentes entre si, o segredo deste grupo é a dinâmica que espelham. Claro que uma animação bastante detalhada e colorida (que se mantém nos três filmes), é um dos pontos que permite ao público mais novo estar colado ao ecrã, que permitirá tornar inesquecíveis as personagens do filme. Durante a ação do filme, o grupo nunca se separa, elevando o conceito de família. Claro que o leão e a zebra acabam por se destacar, uma vez que Marty foi o catalisador das aventuras que viveram, e Alex foi o principal opositor na decisão tomada por Marty de desejar conhecer o mundo selvagem. Quer estes filmes, quer os restantes, são preenchidos por imensos momentos de comédia, com as personagens secundárias, como os pinguins e o rei Juliano, a elevarem a energia do filme.




O segundo filme, no qual o grupo acaba numa reserva natural no coração de África, destoa apenas num aspeto face ao primeiro. Enquanto que no original, os protagonistas possuem de uma forma geral, o mesmo nível de relevância, neste não é bem assim. Os quatro animais são desafiados com determinadas situações que devem superar. Gloria pretende descobrir um acompanhante, Melman tem a oportunidade de ser o médico da reserva e descobre que tem uma doença que o pode matar, Marty conhece novas zebras e sente-se desconfortável por não ser único e especial, e Alex reencontra os pais, e é colocado numa competição para ser um membro do bando que acaba por perder, e é expulso da reserva. Todavia, o dilema que Alex tem de superar, acaba por ter mais tempo de tela, até porque é algo que envolve uma elevada carga emocional, derivado de ver os pais novamente. Por outras palavras, Alex é o protagonista desta história, e os restantes são secundários. Por este motivo, coloco este filme abaixo dos outros dois, mas não esquecendo que garante o entretenimento tal como os restantes.




Madagáscar 3, é o meu favorito. Decidiram alargar o universo envolvente ao quarteto que nos é conhecido, através de darem a conhecer um novo grupo de animais do circo. Como já referi, o equilíbrio no realce das diferentes personagens é a principal caraterística da trilogia. Apesar de existir um maior número de personagens, todas possuem a sua importância. Em relação aos animais mais recentes, Stefano deseja erguer o circo novamente, juntamente com Gia que perdeu a sua garra e paixão, e Vitaly, que era a principal atração para o público nos tempos antigos, e que perdeu a sua confiança devido a um acidente. O grupo de Alex ajuda o circo a melhorar, enquanto fogem da vilã do filme, a capitã Dubois. Este filme é de longe o que expõe a melhor mensagem. Quando chegam ao zoo, concluem que viveram aventuras fantásticas juntos, algo que dentro daquele sítio não tinham oportunidade. Tomaram a decisão de ficar no circo, e principalmente de ficaram juntos, pois só assim mantinham a chama das peripécias viva.


Este acumular de filmes permite garantir um entretenimento extraordinário com muita aleatoriedade. No decorrer da trilogia, os filmes acabam por ser continuações muito elogiáveis, e que são dignas do primeiro. Apesar de não terem mensagens bastante marcantes, são capazes de garantir umas boas horas de diversão para todas as idades.




Diogo Ribeiro


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