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Mortal Kombat: Um filme que cumpriu aquilo que era esperado


Mortal Kombat deixou os videojogos e ingressou no mundo cinematográfico. O filme traz muita violência ao ecrã e claramente não é um filme para espectadores pouco habituados a muita agressividade. A questão que fica no ar é: Será que esta entrada na 7ª foi bem conseguida?


A resposta mais curta e sincera é sim. Confesso que o espectador não deve estar à espera de um argumento envolvente e magnífico. O filme reflete bem o que é o videojogo: agressividade, lutas incríveis e mortes extremamente violentas e estrondosas. Nesse aspeto de reflexão do que é o videojogo do Mortal Kombat, tenho de admitir que o filme reflete quase que na perfeição a essência do videojogo que marcou a indústria.


Destaco ainda a enorme qualidade e a excelente aplicação dos efeitos visuais neste filme. Já estava à espera que os efeitos visuais fossem bons, mas acabei por ser surpreendido e sinto este acaba por ser o ponto mais forte de um filme extremamente violento que claramente só deve ser visto por maiores de 16 anos.


Todavia, nem todos os efeitos visuais do mundo nem toda a violência conseguiram esconder aquilo que, para mim, foram as duas principais falhas do filme: prestações completamente banais ou até fracas e um final demasiado repentino. Nenhum dos atores foi além de um trabalho banal e diria até que algumas prestações foram completamente fracas. Contudo, o que mais me incomodou neste filme foi o seu final abrupto e repentino. Compreendo toda a ideia de querer um final aberto para uma possível sequela, mas a verdade este filme transpareceu-me a ideia de que os últimos 20 minutos foram um bocado feitos à pressa, como se tivessem pouco tempo para apresentar o produto final concluído.


Em suma, apesar dessas falhas que aponto (especialmente àquele final abrupto que já mencionei acima), Mortal Kombat cumpriu as minhas expectativas e conseguiu cumprir aquele que, a meu ver, seria o seu grande objetivo: ser fiel ao videojogo.


Fábio Moreira

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