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4 Sugestões de Filmes sobre o Espaço e Tecnologia



Ad Astra

Este podia ser mais um filme sobre o explorar de fronteiras desconhecidas para a humanidade. Mas com um fantástico trabalho na construção do protagonista, Roy McBride (Brad Pitt), é possível analisarmos a imutabilidade do coração humano através do seu olhar. Para além de sermos presenteados com uma surpreendente evolução da tecnologia humana, ainda somos arrebatados com as constantes introspeções de Roy, que se encontra dividido pela sua existência lógica e racional, e pelo seu espiritualismo que não sabe que possui.


The Martian

Perdido em Marte oferece uma experiência transparente ao espectador, pois rapidamente nos coloca no lugar de Mark Watney (Matt Damon), um astronauta que deve usar o seu conhecimento científico para sobreviver e um dia sair de Marte. É um filme que não possui grandes questões filosóficas ou abordagens surpreendentes às constantes do universo como o tempo e o espaço. Todavia, possui uma mensagem fundamental nas entrelinhas: a exploração espacial só existe por causa dos humanos, enquanto mandarmos só robôs não estamos efetivamente “lá”.


Arrival

Um filme diferente dentro do mundo da ficção científica, em que os feitos visuais e a ação não são a prioridade, mas em que as questões humanas são a principal atração que Dennis Villeneuve quer oferecer ao espectador. Torna-se numa obra que visa trabalhar o intelecto de quem o vê, através de um bombástico puzzle narrativo, conjugado com a delicadeza e sensibilidade da Amy Adams, e também com uma banda sonora poderosa e atmosférica. “Arrival” significa não só a chegada de seres desconhecidos, mas também a chegada de um fantástico filme repleto de uma originalidade inteligente.


Gravity

Alfonso Cuarón usou todas as técnicas que tinha a seu dispor para exacerbar ao máximo a inquietação da sua audiência. Desde uma câmara que não para de se mexer e que segue constantemente as personagens de forma a intensificar a sensação de clausura aterradora, até às técnicas sonoras, um trabalho de excelência em “Gravidade”. É relativamente curto, mas só é preciso hora e meia para entrarmos numa montanha-russa de emoções e termos uma experiência cativante e eletrizante que fará a nossa alma sair momentaneamente do nosso corpo




Diogo Ribeiro e Manuel Fernandes

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